• Entre a Dúvida e a Certeza: A Jornada da Fé.

     Pr. Eliezer de Souza
    29 de março de 2025 (Sábado)

    “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20:29, ARC)

    Maria Madalena chorava diante do sepulcro vazio, enquanto Tomé duvidava da ressurreição. Dois corações aflitos, cada um lidando de forma diferente com a incerteza. Mas, em ambos os casos, Jesus se revelou e transformou suas dúvidas em certeza.

    Quantas vezes nos sentimos como Maria, buscando por respostas e soluções, sem perceber que Jesus está bem ali, chamando pelo nosso nome? Ou como Tomé, exigindo provas para acreditar no poder de Deus?

    A verdade é que a fé nem sempre vem acompanhada de sinais visíveis. Jesus ensinou que bem-aventurados são aqueles que creem sem precisar ver. Isso significa confiar em Deus mesmo quando as circunstâncias parecem contrárias e angustiantes. Significa caminhar em obediência, mesmo sem ter todas as respostas. Como diz a Palavra em Hebreus:

    “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hebreus 11:1, ARC).

    Perceba que Maria encontrou alívio ao reconhecer a voz do Mestre, quando Ele a chamou pelo seu nome. Está escrito:

    “Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni! (que quer dizer, Mestre)”. (João 20:16, ARC).

    Isso nos lembra que Jesus nos conhece individualmente e nos chama para um relacionamento pessoal e intencional com Ele. Tomé, por outro lado, só creu ao tocar as feridas de Cristo, mas Jesus o exortou a confiar sem precisar ver. Seu testemunho nos ensina que a verdadeira fé não se baseia apenas naquilo que sentimos ou percebemos, mas na confiança na Palavra de Deus.

    Caro leitor, é sabido por todos que a sua geração vive em uma era de constantes questionamentos e desafios à fé. A sociedade nos ensina a buscar evidências e garantias, mas Deus nos chama a crer e obedecer. Quando duvidamos, podemos lembrar das palavras de Jesus a Tomé e nos apoiar na fidelidade divina. Como Paulo afirmou aos Coríntios:

    “ Porque andamos por fé, e não por vista.” (2 Coríntios 5:7, ARC).

    Se você tem enfrentado dúvidas, corra para Jesus. Ele não rejeita quem o busca de coração sincero. Pelo contrário, Ele se revela a quem deseja conhecê-Lo verdadeiramente.

    E agora, o que você fará? Permanecerá nas incertezas ou dará um passo de fé em Deus? Não espere ver para crer. Escolha santificar-se, confiar e testemunhar sobre Jesus Cristo!

    Torne-se um agente de transformação em sua geração, compartilhando a esperança que há em Cristo e proclamando que Ele vive; que breve virá para buscar a Sua amada Igreja!

    Desafio Evangelístico:

    Compartilhe hoje com um amigo ou familiar um testemunho de como Deus já respondeu uma oração sua. Mostre a ele que crer é um privilégio e que Jesus se revela àqueles que o buscam. Certamente, colheremos muitos frutos desse compartilhar do evangelho.

    Sim, e não esqueça de convidar mais 3 amigos para seguir com você nesta Jornada devocional com Cristo, e para multiplicar, compartilhe nas redes sociais marcando o @dejadrn e @assembleiadedeusnorn.

    A sua postagem vai influenciar pessoas sedentas de Deus!

    Uma necessidade de oração:

    Agora mesmo, vamos orar para que os adolescentes e jovens da nossa geração tenham uma fé firme e exemplar, mesmo diante das dúvidas e desafios da vida. Pare um pouco e ore espontaneamente a Deus, pedindo-lhe em nome de Jesus Cristo.

    Perguntas Reflexivas:

    1. Já passou por momentos em que teve dúvidas sobre Deus? Como Ele lhe auxiliou a superá-las?
    2. O que posso fazer para fortalecer minha fé e confiar mais em Deus, mesmo quando não vejo sinais visíveis?
    3. Como ajudar alguém que está lutando com dúvidas sobre a fé em Cristo?
  • Amor, a marca do discípulo de Cristo

    Ir. Vanessa Galdino

    22 de março de 2025 (Sábado)

    Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. (João 13.34,35).

    Chegamos à segunda metade do evangelho de João e nos deparamos com o início do discurso de despedida de Cristo. Rejeitado pelos judeus, Ele decide gastar seus últimos momentos ensinando aos seus. Aos Doze… aos onze! Vejamos.

    Com sua crucificação iminente, Jesus lava os pés dos discípulos, inclusive os de Judas, como prova de amor e exemplo de humildade e serviço. Entre os hebreus essa tarefa era reservada para escravos não judeus, mesmo assim, Jesus não hesitou em fazê-la. Ele sabia que sua hora havia chegado, mas, em vez de buscar consolo, escolheu ensinar algo essencial para sua, então, pequena comunidade – seus discípulos – que mais tarde seriam chamados de Cristãos, pequenos cristos. Mas que lição foi essa? Amor. Ele termina seu ministério terreno falando sobre amor, sendo exemplo de amor e morrendo por amor. O Legado de Cristo é amor.

    O interessante é que nesse texto especificamente, Jesus, ensinando sobre o amor, chama os discípulos para serem exemplo de amor começando por amar uns aos outros. Veja, se os discípulos seguissem o exemplo de Cristo e praticassem, primeiro, o amor entre eles, os outros reconheceriam Cristo neles. Jesus fala isso para os onze, pois se você voltar ao texto lerá que Judas já havia se retirado para entregá-lo aos seus acusadores. Jesus estava diante de um pequeno grupo. Diante de algumas faíscas. Diante dos primeiros crentes que seriam responsáveis por dar continuidade à implantação do seu Reino. E Ele escolhe ensinar sobre o amor entre eles.

    Aquelas poucas faíscas incendiaram o mundo e se consumiram em amor, transbordando na pregação do evangelho. O livro de Atos é uma prova escrita do testemunho desse amor que transcendeu os discípulos na primeira igreja (primitiva), ultrapassando os desafios e embates na caminhada, chegando até aos crentes de hoje.

    A Marca do Discípulo é o amor. Mas primeiro o amor para com os mais próximos. Às vezes gastamos muito tempo falando da necessidade de amar o inimigo ou os perdidos. Esse assunto é importante e urgente, mas é necessário refletirmos sobre a importância de amar verdadeiramente os nossos (entenda por nossos, aquele irmão da nossa igreja que age de maneira inconveniente, inconstante, aquele que por suas fraquezas testam nossa paciência constantemente,  ou  ainda o familiar com quem já não conseguimos conviver por causa do seu temperamento desafiador.) Lembre, o mundo verá Cristo nos atos de amor que demonstramos primeiro pelos nossos. Amando os nossos estaremos prontos para derramar amor pelos perdidos e pelos inimigos.

    Por fim, Pedro, ainda imaturo, dizia estar pronto para dar sua vida por Jesus (Jo 13:37), mas negou-o pouco depois. Isso nos lembra que o amor verdadeiro exige mais do que palavras: requer entrega, obediência e renúncia. Nesse sentido, três verdades devemos carregar em nosso coração:

    i) Amar mesmo quando é difícil.

    ii) Perdoar como Cristo perdoou.

    iii) Servir sem esperar reconhecimento.

    Que possamos refletir o amor de Cristo em nossas atitudes diárias, para que o mundo veja e conheça a Ele através de nós. Hoje, Jesus continua nos chamando para amar como Ele amou (e ama).

    Desafio Evangélico

    • Quem está ao seu redor que precisa desse amor? Como você pode demonstrá-lo, não apenas em palavras, mas em ações?
    • Pegue seu celular ou uma folha e escreva o nome dessa pessoa e depois pontue como você poderia demonstrar esse amor. Ore e escolha um momento para colocar em prática o que você escreveu.

    Uma necessidade de oração

    • Ore em favor da (s) pessoa (s) que você pontuou no desafio evangelístico.
    • Ore por familiares distanciados de Cristo e da família. Busque em Deus oportunidades para ser um instrumento dEle de restauração e reconciliação.

     Perguntas para Reflexão

    1. Como suas atitudes mostram aos outros que você é discípulo de Jesus?
    2. Existe alguém em sua vida que você tem dificuldade de amar? Como pode demonstrar amor a essa pessoa?
    3. Em quais áreas você pode crescer para refletir melhor o amor de Cristo?

  • Quem é Jesus?

    Ir. Priscila Fernandes

    15 de março de 2025 (Sábado)

    “Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.”  (João 6:68-69).

    Quem não gosta de ouvir testemunhos de curas e milagres ou até mesmo de ter sua própria experiência pessoal? Eu, particularmente, gosto de ir ao círculo de oração para ouvir testemunhos, até porque edifica a minha fé. Mas a vida com Deus não consiste somente em milagres terrenos. Ele deseja que saibamos quem Ele é, seu propósito eterno – dar-nos uma vida eterna ao seu lado.

    Na passagem de João 6, o escritor inicia enfatizando que uma grande multidão seguia a Jesus (João 6.2). Onde Jesus estava, sinais e maravilhas aconteciam; ensinamentos profundos e necessários eram transmitidos. No entanto, a multidão estava mais interessada em seus atos miraculosos do que em quem Ele é.

    Jesus sabia as reais necessidades da multidão, e seus interesses imediatos e terrenos –  suprir suas necessidades subsistenciais. Por outro lado, eles não compreendiam suas verdadeiras carências, em seu espírito e alma, as quais somente o Salvador poderia suprir. Eles procuravam o pão que perece, enquanto lhes era apresentado o pão que dá a  vida eterna, o qual era o próprio Cristo.

    Nos dias atuais, não é diferente. Muitos estão à procura de Jesus, pelas bênçãos advindas de suas mãos, mas não estão dispostos a seguir o abençoador. Nesse cenário, alguns  aproveitam-se das necessidades do outro para barganhar, “Jesus”, apresentar um Cristo que apenas abençoa, mas não governa corações. Por conseguinte, aumenta-se o número de evangélicos “religiosos” no país – sem experiência, sem renúncia, sem novo nascimento, sem discipulado, sem transformação, vivendo uma fé vazia e desprovida de Cristo. 

    Enquanto escrevo, reflito: Quais as motivações que me levam a seguir a Cristo? Estou, de fato, disposta a viver e sofrer por amor a Ele (Jo 6.54-56)? Assim como no capítulo em apreço, muitos o abandonaram por considerarem seu discurso duro (Jo 6.60,66). Tem sido diferente em nossos dias? Quantos, assim como Demas, abandonaram ao Senhor por amor às coisas desta vida, satisfazendo seu EU, vivendo a sua felicidade, sem renúncias? (2 Timóteo 4.10).

    A  pergunta  de Jesus aos discípulos ainda ecoa em nossos corações: Vocês também vão se retirar? (Jo 6.67). Ah! Que possamos, assim como Pedro, afirmar: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Jo 6.69). Ele é o Messias que nos dá vida; a sua presença é mais importante do que os seus feitos; enquanto estamos nesse mundo sentiremos tristeza, mas um dia a nossa alegria será completa, pois como está escrito: “se com Ele sofremos com Ele seremos glorificados” (Rm 8.17). Enfim, o sentido da vida humana é o próprio Deus que nos criou, o Cristo que nos salvou, e o Santo Espírito que em nós habita.


    Desafio Evangelístico

    • Você já conheceu a Jesus e ama ao Senhor. Pessoas na sua escola, universidade ou trabalho, tem uma necessidade de ser alimentada com o pão do céu, o qual você dispõe e desfruta! 
    • Essa semana, todos os dias compartilhe um versículo bíblico nas suas redes sociais, faça uma lista de nomes de pessoas ao seu redor que não conhecem a Jesus ou estão afastadas, e se comprometa a orar por elas.
    • Convide-os a participar de alguma atividade em sua congregação (cultos, escola dominical, reuniões de aprendizado, círculo de oração etc.).

    Uma necessidade de oração

    • Ore para um despertamento pessoal e na igreja – buscar a presença do Senhor.
    • Que sejamos discipuladores, comprometidos um com o outro, continuamente ligados à Videira Verdadeira, não se deixando levar por falsos ventos de doutrina (Efésios 4.14).

    Perguntas Reflexivas:

    • Quem é Jesus para você?
    • O que lhe motiva a seguir, imitar e identificar-se com Cristo?
    • Você está disposto (a) a sofrer por amor a Cristo? Renunciar a si por amor a Ele?
  • A vida do justo pelos injustos – como tenho me posicionado diante dessa verdade bíblica?

    Pr. Marcos de Souza

    08 de março de 2025 (Sábado)

    “E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia estavam de longe vendo essas coisas (Lucas 23.47,49).

    O episódio da crucificação é apresentado nos quatro evangelhos (Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23 e João 19). Na verdade, a crucificação de Jesus constitui um marco na sua jornada terrena visando a redenção do homem perdido. Os evangelhos registram sua história, o objetivo de sua vinda à terra, e todos destacam com clareza a sua crucificação.

    Em face de seu pecado o homem estava irremediavelmente perdido. O apóstolo Paulo deixa essa verdade muito clara em sua carta aos Romanos ao afirmar que “Todos pecaram e por isso foram distanciados de Deus” (Rm 3.23); mais adiante ele declara que a recompensa pelo pecado é a morte (Rm 6.23). Todavia, para nossa alegria, Deus resolveu enviar seu filho, Jesus Cristo, para que através de seu sacrifício fôssemos libertos da condenação eterna, alcançando a maravilhosa salvação. Não por nossos méritos, mas por sua misericórdia, por seu favor, por seu sacrifício, por sua graça (Ef. 2.8,9).

    Ao meditar no texto de Lucas, é possível imaginar a grandeza da crucificação de Jesus, capaz de abalar a própria natureza. Por um espaço de três horas, houve trevas em toda a terra; o sol escureceu e o véu do templo rasgou-se ao meio (Lc 23.44,45). Mateus registrou que as pedras se fenderam e os sepulcros se abriram, acrescentando que nesse momento muitos corpos de santos que haviam morrido foram ressuscitados (Mt 27.51,52). 

    Sobre o fato de o véu do templo haver se partido em dois, Mateus acrescenta um detalhe – “de alto a baixo” (Mt 27.51); daí muitos interpretarem (e não é difícil aceitar) que se o véu rasgou-se de cima para baixo. Ou seja, Deus rasgou o véu, permitindo-nos a entrada ao Santo dos Santos. Glória a Deus!

    Não é apenas oportuno, mas também imprescindível notar aqui que a mensagem do calvário, em especial o sacrifício de Jesus naquela horrenda cruz em nosso favor, têm sido esquecida por muitos em nossos dias. A mensagem do Evangelho que salva e leva o homem para o céu, em muitos púlpitos, tem sido substituída pelo “evangelho” que massageia o ego do pecador e não se incomoda que permaneça em seu pecado, prometendo-lhe uma vida próspera e regalada aqui mesmo na terra, ainda que não se diga que no fim ele terminará no inferno.  

    Quem está cego e aprisionado por esse “evangelho” de facilidades não consegue ver o perigo de sua própria alma, que não tem a segurança da eternidade com Cristo, porque alguém lhe assegura que a “vida boa” do presente é tudo de que precisa. Todavia, quem tem comunhão com Deus e vive o Evangelho genuíno, tem discernimento dado pelo Espírito e se afasta desse engodo, buscando um viver em santidade e imitação a Cristo. Afinal, sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

    Nesse contexto, um alerta se faz necessário: relembrar o sacrifício de Cristo e propagá-lo a todos quantos ouvirem tem seu grau de importância, mas não é tudo. É imperioso considerar que todo esse sofrimento e toda essa obra redentora tinha um propósito singular à humanidade resumido nas palavras – salvação, justificação, reconciliação, adoção, habitação, santificação, glorificação.

    Pare um pouco e reflita: nossa situação diante de Deus era deplorável. Nossos pecados nos conduziam ao inferno, mas o sacrifício de Jesus Cristo nos resgatou, mudou nossa história e nosso destino. Hoje, n’Ele alcançamos a salvação que não merecíamos. Daí a constatação: Morreu o justo em favor dos injustos; o Santo em favor dos pecadores. Essa é a máxima verdade que não podemos esquecer ou desconsiderar – tudo isso se deu em nosso favor, por amor.

    Agora vem a necessária preocupação: como tenho me posicionado diante dessa verdade Bíblica? Sem querer oferecer uma interpretação literal e nem mesmo tão acurada, vamos relembrar o texto de Lc 23.49: “E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia estavam de longe vendo essas coisas”. De acordo com a passagem mencionada observa-se que por ocasião da crucificação, pessoas que de muito haviam seguido a Jesus, testemunhando seus milagres, ouvindo sua mensagem, partilhando sua agradável companhia, agora estavam observando a cena “de longe…”.

    Ainda hoje, passados tantos anos desde esses acontecimentos, muitos, inclusive entre os cristãos sinceros, estão se comportando da mesma maneira – observando a cena “de longe”. Convenhamos: A liberdade religiosa que, graças a Deus, desfrutamos no Brasil, associada ao conforto de majestosos templos, boa música, mensagem agradável, e incontáveis outras coisas que nos distanciam dos tempos difíceis em que viveram nossos pais, têm posto no coração de muitos a sensação de que está tudo bem, quando na verdade, há um número sem conta de almas que estão perecendo sem que alguém se importe com seu destino.

    Se você chegou até aqui lendo essas palavras, creio ser cabível lhe fazer algumas perguntas para uma merecida reflexão: você concorda com o que foi exposto até aqui?; O que tens feito diante dessa situação?

    Não se esqueça de que nesse momento, pessoas estão perecendo sem ter um encontro com Jesus, muitas delas, bem próximas, como parentes, vizinhos, colegas de trabalho, de escola, faculdade, dentre outros. Vale destacar a honra que é servir na igreja, seja no âmbito administrativo, como em departamentos ou na liturgia do culto. No entanto, nenhuma obra que se possa fazer em prol do Reino de Deus é tão sublime como ganhar uma alma para Jesus. Deus conta conosco. Ele conta com você! Considere isso!


    Desafio Evangelístico

    • Proponha-se a falar do Evangelho às pessoas. Ore ao Senhor por isso, busque nEle estratégias, ousadia e coragem para apresentar Cristo aos perdidos, que caminham sem Deus neste mundo.

    Uma necessidade de oração

    • Relacione pessoas próximas as quais você tem contato e comprometa-se em orar por elas, para que o Espírito Santo ministre ao seu coração o evangelho da Salvação. Ore para que você seja o porta-voz dessa maravilhosa notícia.

    Perguntas Reflexivas:

    • O que você tem feito em favor dos perdidos? 
    • Já falou de Cristo para alguém este ano?
    • Que compromisso você deseja assumir após a leitura deste texto?
  • Quem é o teu Lázaro?

    01 de março de 2025

    Pr. Wendell Miranda

    “E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos..” (Lucas 16.19-31 ARC).

    Esta é a história de um homem rico e um mendigo. O primeiro, vestia-se de púrpura e linho fino, vivendo todos os dias em esplendor e alegria; O segundo, um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta do rico, desejando saciar-se com as migalhas que caíam de sua mesa; e até os cães vinham lamber suas chagas.

    Um dia, o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades, em tormentos, ergueu os olhos e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamou: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.” Mas Abraão disse: “Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em tua vida, e Lázaro, de igual modo, males; agora, ele está consolado e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para cá.”

    Então, disse ele, “Rogo-te, pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.” Disse-lhe Abraão: “Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.” Respondeu ele: “Não, pai Abraão, mas se alguém dentre os mortos fosse até eles, arrepender-se-iam.” Abraão, porém, lhe disse: “Se não ouvem Moisés e os profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”

    Imagine que você está em um grande parque de diversões. À sua volta, existem inúmeras atrações que distraem e divertem. O rico estava tão envolvido na sua vida luxuosa, como alguém que se perde na diversão do parque, que não percebia a dor e a necessidade de Lázaro, que estava bem à sua porta. De igual modo, podemos nos perder nas “atrações” do mundo e negligenciar as necessidades dos outros e a nossa própria alma. Quem é o teu Lazaro? quem está na tua frente todos os dias e você ignora sua voz, sua presença, sua necessidade? Como crerão, se não há quem pregue? ( Rom 10:14.)

    Essa parábola nos traz uma mensagem poderosa para os dias atuais. Vivemos em um mundo onde o materialismo e a busca pelo prazer podem nos distrair das coisas realmente importantes. Podemos facilmente nos tornar como o homem rico, vivendo em nossa “bolha” de conforto e ignorando aqueles que estão necessitados ao nosso redor. Necessidades tanto de ordem material como espiritual, sendo esta a mais importante de ser suprida. Jesus nos chama a abrir nossos olhos para as necessidades dos outros e a viver uma vida de compaixão e serviço. O destino do rico e de Lázaro nos lembra que nossas escolhas e ações nesta vida têm consequências eternas, como também enfatiza a importância de vivermos com compaixão às pessoas, em vez de olharmos apenas para nós mesmos.


    Desafio Evangelístico

    • Então, olha só, que tal esta semana você se desafiar e sair do seu “parque de diversões” pessoal e prestar atenção às necessidades ao seu redor. 
    • Quem precisa ouvir sobre o amor de Deus? Quem no teu círculo de convivência precisa ser alcançado com as boas novas de salvação? 
    • Compartilhe a mensagem de Jesus com pelo menos uma pessoa que você encontrar.

    Uma necessidade de oração

    • Ore para que Deus abra seus olhos para ver as necessidades das pessoas ao seu redor e para ter coragem e compaixão de compartilhar o evangelho. 

    Perguntas Reflexivas:

    • Em que áreas da minha vida eu tenho estado tão distraído que não percebo as necessidades ao meu redor?
    • Quem é o “Lázaro” na minha vida que eu posso ajudar esta semana?
    • Como posso ser mais intencional em compartilhar as boas novas de Jesus com os outros?
  • Renunciar é preciso!

    22 de Fevereiro de 2025 (Sábado)

    Pb. Cristiano Rodrigues

    “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc. 9:23 ).

    Na reflexão de hoje, quero te convidar a parar alguns minutos e refletir comigo sobre esse texto das Escrituras. Te garanto que não vais arrepender! Sabe porquê? Porque sei que este assunto faz parte da sua história de vida, assim como da minha. 

    Talvez você já saiba e entenda bem o motivo pelo qual esse tema nos torna tão parecidos (ou não). Pode ser que nunca tenha parado para pensar sobre isso? Mas que assunto é esse? Renúncia! Renúncia é o ato de rejeitar, desistir ou abdicar de algo. Foi isso que Jesus quis transmitir àquela multidão: eles precisavam compreender que, apesar do desejo de segui-lo e da realização que isso trazia, caminhar com o Mestre implicava abrir mão de muitas coisas. 

    Precisamos entender que, assim como tudo o que almejamos e desejamos para nossas vidas requer renúncia, na vida cristã não é diferente. Como assim? Você pode se perguntar agora. Pense naquela aprovação em um curso tão desejado. Para conquistá-la, são necessárias horas de estudos, dedicação acima do normal, dormir menos, ler mais obras de referência e, até deixar de sair com os amigos no fim de semana, otimizando o tempo e priorizando os estudos. São renúncias necessárias ao longo do processo para o êxito esperado.

    De igual modo, a fé em Cristo também exige renúncia para que possamos experimentar uma vida extraordinária com o Senhor. Eu sei, não é fácil, né? Mas é possível! Por exemplo, você não precisa manter amizades que te afastam da igreja, nem frequentar ambientes que contradizem sua fé; não precisa sair para beber com amigos ou namorar diversas pessoas apenas para mostrar que é “descolado”. E por que renunciar coisas como essas pode trazer benefícios? A resposta está na própria fala de Jesus no verso 24 deste capítulo: “Mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará.” . Nada se compara ao amor de Deus derramado em nossos corações e à paz que excede todo entendimento, como Paulo escreve aos crentes em Filipos (Filipenses 4:7).

    Esse é o convite: que você busque viver intensamente a vontade de Deus em sua vida e deseje senti-lo de forma mais profunda e íntima. Para isso, será necessário renunciar tudo aquilo que limita ou impede-o de vivenciar o extraordinário de Deus. Você está preparado e disponível?

    Desafio Evangelístico

    • Gostaria de te propor um desafio simples. Em um caderno, liste aquilo que você poderia abrir mão para se aproximar mais de Deus e ter mais intimidade com Ele. Tenho certeza de que Deus lhe proporcionará experiências extraordinárias.
    • Compartilhe também essa reflexão com amigos que estão fragilizados na caminhada. Se possível, converse com eles sobre o assunto; convide seu pastor ou líder para ajudá-lo neste processo.

    Uma necessidade de oração

    • Apresente ao Senhor em oração, com sinceridade de coração, a lista de renúncias que você identifica como necessária para viver um novo tempo com o Senhor. 
    • De igual modo, ore por aquelas pessoas que você compartilhou essa reflexão. Convide-os para orar sobre o assunto.

    Perguntas Reflexivas:

    • Que “passos” são necessários para um viver em identificação com Cristo?
    • Para você qual o significado de autonegação?
    • Autonegação, Identidade e Dependência. Como esses termos estão relacionados com a temática da renúncia?
  • Meu filho, Cresça!

    15 de Fevereiro de 2025 (Sábado)

    Dc. Jussier Filho

    “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lc 2.52 – ARC).

    Na passagem de Lucas 2.39-52, somos convidados a conhecer alguns momentos da infância de Jesus, na cidade de Nazaré. Por mais resumido que seja o relato, ele nos traz detalhes importantes que tratam do crescimento e desenvolvimento do Salvador, bem como apresenta valiosos ensinamentos sobre família, submissão e identidade.

    Após a apresentação de Jesus no templo, seus pais – José e Maria –  regressam para Nazaré, para continuarem o processo educacional do filho, entregando-lhes um lar e todos os cuidados inerentes aos seus papeis, como segurança, ensino, instrução, exemplo, amor. Este período de desenvolvimento e crescimento é marcado pela obediência do menino para com os seus pais, trazendo-nos uma importante lição: a Importância da Honra e do Respeito Familiar.

    A circunstância da ida anual ao templo, demonstra o compromisso dessa família à fé judaica, bem como a importante consciência que Jesus tinha sobre a sua missão para realizar a vontade de Deus aqui na terra. Neste episódio, podemos vê-lo no ambiente do templo, dialogando com os mestres e mostrando com muita humildade, grande sabedoria a despeito de sua idade, deixando-os maravilhados com seu entendimento e respostas.

    Ao encontrarem o menino no templo, José e Maria expressam preocupação e cuidado com o filho e, de igual modo, o texto revela-nos a falta de compreensão deles quanto à verdadeira missão de Jesus. Este fato nos alerta de que nem sempre compreendemos totalmente a vontade de Deus e os planos dele em nossas vidas, mas podemos confiar inteiramente na sua soberania e sabedoria.

    A passagem termina com informações dos passos seguintes de Jesus, relacionados ao convívio familiar, seu crescimento espiritual, sua devoção a Deus, “Crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos Homens” (Lc 2.52), sendo conhecido de todos ao seu redor.

    De forma aplicativa, essa narrativa nos ensina muitas coisas, as quais devem fazer parte da nossa caminhada terrena, como a valorização da família – lar como ambiente de glorificar a Deus, aprender sobre Ele e viver experiências com Ele; a obediência aos pais – honrar pai e mãe (Êxodo 20.12; Levítico 19.3; Provérbios 1.8; Mateus 15.3-6; Efésios 6.1-3; Colossenses 3.20); o esforço pessoal de uma vida devotada a Deus, que prioriza momentos a sós com Ele em oração, meditação, estudo, aplicação; o compromisso de proclamar as verdades salvíficas que nos alcançaram aos que ainda cambaleiam ou resistem na rendição ao Salvador.

    Desejamos a todos os jovens alcançados por esta reflexão, que sigam o exemplo de Jesus, crescendo em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (Lucas 2.52).

    Desafio Evangelístico

    • Quais os ambientes que você mais tem frequentado? Se porventura você fosse encontrado por seu líder ou pastor, que mensagem eles o veriam propagando?
    • Lhe desafiamos a verdadeiramente deixar que a vossa luz resplandeça diante dos homens, para que em todos os lugares que pisar a planta dos pés, possamos lhe encontrar falando do amor de Jesus!

    Uma necessidade de oração

    • Ore por contentamento pessoal no tempo devocional com Deus – oração, leitura e meditação da palavra de Deus.
    • Ore por encorajamento para proclamar as Boas Novas de Salvação.

    Perguntas Reflexivas:

    • Em relação à obediência e honra aos pais, como você tem imitado a Cristo no convívio familiar?
    • Como tem sido a sua dedicação para conhecer mais de Cristo? Há tempo diário para encontrar-se com o Senhor? Tem sido a Palavra prioridade em seu viver?
    • Tem você influenciado aqueles próximos à você pelo seu compromisso com as Escrituras e num viver que agrada a Deus?
  • Limpando o Templo!

    08 de Fevereiro de 2025 (Sábado)

    Ir. Joe Remilly

    “A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações; mas vós a tendes feito covil de ladrões” (Mc 11:17).

    Quando Jesus entrou no templo e viu como aquele lugar sagrado havia se transformado em um mercado de exploração, Ele reagiu com indignação, expulsando cambistas e comerciantes, e declarando: “A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações; mas vós a tendes feito covil de ladrões” (Mc 11:17). Esse momento revela o zelo de Cristo pela santidade da casa de Deus e o Seu desejo de que a adoração seja genuína, sem corrupção.

    Este episódio também nos leva a refletir sobre o nosso próprio coração. Assim como Jesus purificou o templo, Ele deseja purificar nossa vida de tudo que nos afasta de uma relação verdadeira com Deus. Muitas vezes, permitimos que distrações, pecado e indiferença tomem espaço em nosso interior, impedindo-nos de viver uma espiritualidade autêntica. 

    Neste sentido, é essencial reservar um tempo para oração, rendição e busca em Deus para revelar áreas da nossa vida que precisam ser purificadas; identificar hábitos ou atitudes que nos afastam Dele e vivenciar o processo de despojar / revestir-se (Ef 4.22-24), é um passo fundamental no processo de fortalecimento da fé; compartilhar com alguém de confiança nosso desejo de viver uma vida mais santa e pedir apoio para manter esse compromisso (prestação de contas), pode nos ajudar a permanecer firmes; ademais, demonstrar nosso zelo pela obra de Deus servindo na igreja ou na comunidade é uma forma prática de expressar nosso compromisso com Cristo.

    Talvez, neste momento ou em algum outro período da sua vida, situações dolorosas, decepções ou escolhas pessoais tenham te afastado de Deus. Pode ser algo que você guarda em segredo, por vergonha ou medo do julgamento dos outros. No entanto, é crucial lembrar, todos os dias, que Aquele que verdadeiramente nos conhece e sonda o nosso coração – como diz a Sua Palavra: “Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras” (Jeremias 17:10) – é o próprio Deus.

    Com essa perspectiva, não devemos nos preocupar apenas com os pecados que tentamos esconder das pessoas, mas, sim, com o fato de que Deus nos formou, nos conhece completamente e entende nossas limitações. Mais do que isso, Ele está sempre pronto a nos perdoar e nos ajudar, renovar nossas forças e nos guiar todos os dias. Como está escrito em Romanos 8:27: “E aquele que sonda os corações conhece perfeitamente qual é a intenção do Espírito; porquanto, o Espírito suplica pelos santos em conformidade com a vontade de Deus.” Somos mais que vencedores!

    Nosso Deus não apenas nos encoraja, Ele nos dá força para vencer as batalhas mais difíceis da vida, aquelas que acontecem em nossa própria mente. Portanto, renda-se, entregue-se, rasgue o coração e busque nEle um novo tempo de caminhada, experimentação, aprendizado, devoção, serviço e amor.


    Desafio Evangelístico

    • Hoje, tire um tempo para examinar sua vida e identificar aquilo que pode estar tomando o lugar de Deus. Talvez seja um hábito, um pensamento ou mesmo a falta de tempo para a oração. 
    • Compartilhe com um amigo sobre a importância de manter o coração como um templo limpo para Cristo e encoraje-o a buscar um relacionamento sincero com Deus.

    Uma necessidade de oração

    • Ore a Deus para purificar o seu coração, remover tudo o que o afasta dEle;
    • Decida dedicar tempos diários com Deus, buscando desenvolver experiências, intimidade e adoração genuína.
    • Busque em oração que sua vida seja um testemunho vivo do amor de Deus.

    Perguntas Reflexivas:

    • O que pode estar tomando o lugar de Deus no meu coração?
    • Como posso demonstrar mais zelo pela minha relação com Deus?
    • Tenho permitido que hábitos ou distrações me afastem de uma adoração sincera?
    • De que maneira posso ajudar outras pessoas a entenderem a importância de um coração puro diante de Deus?
    • Que atitude prática posso tomar hoje para demonstrar meu compromisso com Cristo?
  • Para colher, tem que semear!

    01 de fevereiro de 2025 (Sábado)

    Dc. Jônatas Campos

    “Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.” (Marcos 4.9 – ARC).

    William Carey, conhecido como pai das missões modernas, demonstrou através de sua vida uma verdade fundamental: embora seja Deus quem opera no coração dos homens através do Espírito Santo, cabe a nós a tarefa de semear a Palavra de Deus. Sua célebre frase “Espere grandes coisas de Deus; realize grandes coisas para Deus” exemplifica perfeitamente o papel do cristão como semeador. 

    Durante os anos iniciais de trabalho missionário na Índia, cerca de sete anos, mesmo sem ver frutos imediatos, Carey permaneceu fiel à sua missão de semear, compreendendo que, assim como na parábola do semeador, nossa responsabilidade é espalhar as sementes do evangelho, enquanto o poder de transformação e convencimento vem exclusivamente de Deus, como se comprovou naquele país anos depois. 

    Dentre os ensinamentos de Jesus a seus discípulos na parábola do semeador, podemos extrair um princípio: Se não houver semeadura, não há colheita. É importante lembrarmos que, embora não possamos controlar como as pessoas responderão ao Evangelho (onde a semente cairá), nossa missão é clara – pregar o evangelho (semear). Confiamos que, se a semente cair em solo fértil, a colheita será abundante.

    Essa parábola inclusive nos convida a uma reflexão profunda sobre nossa vida espiritual. Antes de semear, somos chamados a ser solo fértil – nosso coração está preparado para receber a Palavra? E, ao recebê-la, a compartilhamos com outros? Devemos também estar atentos aos perigos que Jesus alertou: a ação do maligno que rouba a semente (semente que cai junto ao caminho), o desânimo diante das tribulações (semente que cai sobre pedregais) e as preocupações mundanas que sufocam o crescimento (semente que cai entre os espinhos). 

    Somos chamados hoje a ser como a terra fértil da parábola, com corações profundamente receptivos à Palavra de Deus, de tal forma que nos tornemos também semeadores. Que sejamos instrumentos nas mãos do Senhor para semear Sua Palavra a todos à nossa volta, vivendo plenamente o chamado de Cristo para fazer discípulos. Hoje, Deus nos chama não para calcular resultados, mas para semear Sua Palavra, afinal: PARA COLHER TEM QUE SEMEAR.


    Desafio Evangelístico

    • Escolha três pessoas da sua família, trabalho ou amigos que ainda não conhecem Cristo ou estão afastadas. 
    • Lance a semente da Palavra, compartilhando com elas o Plano da Salvação. 
    • Regue com oração essas “sementes” antes e depois de serem “lançadas” para que Deus dê o crescimento.

    Uma necessidade de oração

    • Ore para que Deus prepare seu coração como solo fértil, removendo as pedras da dúvida, os espinhos das preocupações e te dê força para resistir à ação do maligno.

    Perguntas Reflexivas:

    • Como está seu coração? Que tipo de solo ele pode ser comparado? Está ele preparado para receber a Palavra?
    • Qual o impacto da Palavra em seu coração? De que forma ela tem lhe transformado?
    • Que motivações existem no seu coração em relação à propagação da Palavra? Como outros têm sido abençoados com a sua vida, testemunho, mensagem?
  • Não deixe a luz apagar!

    25 de Janeiro de 2025

    Ir. Heloísa Medeiros

    “Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.” (Mt 25.13 – ARC).

    Quem não gosta de ser convidado (a) para uma cerimônia de casamento? Que privilégio fazer parte deste momento tão marcante ao casal. Esse é o tipo de convite que dificilmente alguém recusa ou age com indiferença. Antes, é tomado de honra, motivação e alegria. Agora, se o convite for para ser “padrinho”, o sentimento é muito mais profundo.

    Aos padrinhos e envolvidos diretos na cerimônia, há um preparo especial  que antecede o grande dia – reuniões, vestes, ensaios etc. Todas as etapas são devidamente organizadas pelo cerimonial, na expectativa que ocorra conforme o planejado. Qualquer falha pode ser “fatal”. Já imaginou se um dos padrinhos adotasse uma paleta de cores diferente do combinado? Grande decepção! E se o horário e dia forem confundidos? Nem me fale. Ou ainda, se algumas horas antes da cerimônia, um deles enviar uma mensagem que não poderá estar presente? A sensação é de descaso, desconsideração e desprezo.

    Mas, o que tudo isso tem a ver com a passagem em foco? Vejamos! 

    A parábola das dez virgens trata sobre não sermos encontrados em apatia espiritual, sem fome das coisas de Deus na volta de Cristo para arrebatar sua Igreja. Quem são essas virgens? As amigas da noiva que carregam uma função muito importante, pois para os judeus o casamento acontece na virada do dia, aproximadamente 18h, e a ausência de luz traz o quê? Escuridão. 

    O que essas virgens vão fazer? Elas são responsáveis por saírem de casa com as suas lamparinas, que era o objeto de iluminação da época, preenchidas com o azeite para mantê-las acesas. Elas seguem num cortejo ao encontro do noivo. E qual era a intenção aqui? Clarear o caminho para que esse noivo chegasse até a noiva.  

    Perceba que todas são virgens, não há qualquer distinção entre elas. No entanto, algo acontece que vai separá-las em dois grupos – loucas e prudentes: a demora do noivo. Esse “atraso” foi o responsável por revelar quem estava preparada ou não; preparada para entrar e celebrar ou apenas para uma oportunidade. O azeite que as loucas carregavam não era um azeite para a eternidade, era momentâneo.

    Pare um instante e reflita: 

    • Preparados para a eternidade: você tem nutrido uma vida de oração e leitura/meditação das Escrituras Sagradas? 
    • Preparados para uma oportunidade: Você lê/estuda a Palavra apenas quando seu líder ou pastor  lhe convida para uma oportunidade?

    Aqueles que estão na terra com os olhos na eternidade tem seu viver devotado ao Senhor. Estes oram, meditam, estudam, jejuam, valorizam o momento devocional porque amam a Cristo e querem fortalecer essa intimidade.

    Por outro lado, os focados no presente, preocupam-se com as oportunidades e são mais conhecidos pelos homens do que por Deus; os encontros devocionais são ocasionais, raros; não há anelo pela presença do Pai.

    De que lado você está? Deus conta com aqueles que O amam acima de todas as coisas e O priorizam.

    Eu acredito numa geração que se prepara! 


    Desafio Evangelístico

    • Conhece alguém que está afastado dos caminhos do Senhor? Alguém que parou na fé? Ore por essa pessoa e convide-a para um culto em sua igreja. Faça-a sentir-se acolhida; conceda-lhe atenção e cuidados que a motive a retornar. Ao final, convide-a amorosamente e respeitosamente ao retorno à casa do Pai.
    • Compartilhe essa reflexão com amigos afastados ou que nunca renderam-se a Cristo. Apresente-lhes o Devocional Jornada com Cristo. Assuma o compromisso de enviar-lhe o texto da semana.

    Uma necessidade de oração

    • Ore para que Deus te fortaleça em Seu Poder, esperança e preparação para a vinda do Senhor. 
    • Ore a Deus para um novo tempo com ele – em amor pelas Escrituras; desejo por intimidade com Ele; alegria em congregar-se; convicção de salvação, motivação para propagar as boas novas do Evangelho. Lembre-se, a igreja que vai subir é uma igreja avivada! 

    Perguntas Reflexivas:

    • Em qual grupo você se encontra? Das virgens preparadas (tempo com Deus, intimidade, experiência, amor à Palavra, imitação a Cristo); ou das virgens despreocupadas?
    • Após a leitura desse artigo, que decisões precisa tomar para assumir a posição de virgens preparadas para a eternidade?
    • Como essa reflexão pode ajudar outros na jornada? Está disposto (a) a cumprir sua missão?